Japanese Bug é uma rede de compartilhamento aberta. Agrega artistas, professores, estudantes, curadores, jornalistas, viajantes e fãs da cultura japonesa.
De acordo com o crítico de cinema Donald Richie (1924-2013), algumas pessoas são picadas por um inseto imaginário e se apaixonam perdidamente pelo Japão.
Aqui elas podem se encontrar.
Japanese Bug é uma rede de compartilhamento aberta. Agrega artistas, professores, estudantes, curadores, jornalistas, viajantes e fãs da cultura japonesa.
De acordo com o crítico de cinema Donald Richie (1924-2013), algumas pessoas são picadas por um inseto imaginário e se apaixonam perdidamente pelo Japão.
Aqui elas podem se encontrar.
A noção de transcriação foi proposta pelo poeta, semioticista, tradutor e professor Haroldo de Campos, a partir dos anos 1990, em diversos livros e artigos de sua autoria. Desde então, tem sido estudada como um operador poético fundamental para analisar as experiências imaginativas do Japão no Ocidente e, especialmente, no Brasil. Os ensaios e depoimentos, incluídos nesta coletânea, nos convidam a um deslocamento, não apenas geográfico, mas nos modos de pensamento.Sugerem também trajetórias inusuais, desmanchando idealizações e fantasias acerca das alteridades, para ativar uma outra maneira de imaginar a arte, a política, o corpo e o desejo. Há exemplos da literatura, da performance, das narrativas feministas, do teatro e das mídias, tendo em vista analisar a potência das transcriações e suas redes fabulatórias. O livro é um convite para escapar das dicotomias estanques entre Oriente e Ocidente.
Ensaios apetitosos transitam por leituras acadêmicas e experiências pessoais, apresentando uma diversidade surpreendente de novos orientalismos e seus impactos. Dos uigures no interior da China aos mestres de yoga da Índia florestal. Dos atravessamentos teatrais entre África e Japão aos diálogos dançantes entre Michael Jackson e a trupe coreana BTS. Dos ensinamentos de tai chi mundo afora aos pintores imigrantes japoneses que se estabeleceram no Brasil. A nossa escolha aqui, são mesmo os deslocamentos e suas estratégias de criação. Ao peregrinar, ideias, pessoas e movimentos fazem emergir múltiplas questões que desconfiam dos parâmetros dados de identidade. São essas novas redes que alimentam um circuito pouco explorado de espelhamentos e distanciamentos, complexificando os modos de lidar com as alteridades.
O impacto da arte e da cultura japonesa em algumas experiências que fabularam o Japão desde a chegada dos primeiros missionários à Nagasaki até alguns processos de criação contemporânea, passando pela dança, performance, artes visuais, literatura e cinema. Este é o tema principal deste livro. Através de pequenos textos apelidados de sismografias de corpos e imagens, sugerimos que a potência da arte é fazer da alteridade um estado de criação.
Fabulações do Corpo Japonês: N-1
Aqui diferentes visões do corpo no Japão inventam uma metodologia de deslocamentos, reunindo autores japoneses que saíram do Japão e autores ocidentais que estudaram no Japão. A mudança de perspectivas cria redes de percepção e singularidades, que negligenciam deliberadamente o binômio Oriente-Ocidente. Pequenos poemas e notas de viagem entrelaçam as narrativas.
Artigos escritos por jovens pesquisadores e por professores renomados do Brasil e do exterior, refletem sobre o impacto das imagens do Japão em linguagens como a dança, as artes visuais, o teatro e as mídias.
Artigos escritos por jovens pesquisadores e professores renomados do Brasil e do exterior, analisam o impacto das imagens do Japão no cinema, na música e no universo pop.
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Este livro fabula um encontro ficcional entre Gal Oppido e o lendário artista japonês Yukio Mishima. Tudo que parece ter importado para Mishima está aqui: a fixação pelos samurais, a obsessão pelos pilotos kamikaze, os corpos olímpicos, vestígios de cenas clássicas de cinema, máscaras, estátuas gregas iluminadas por rasgos de sol e outras anarquias poético-teatrais.
Ao trazer como ponto de partida das imagens, a sua longa pesquisa sobre shunga, Gal inventa ainda novas tecnologias excêntricas de corpos, mídias, cidades e guerras.
Intoxicações poéticas da carne: N-1
Traduções
As obras literárias foram todas traduzidas por Rita Kohl.
Outras Publicações
As pesquisas abaixo foram publicadas a partir de 1998. Algumas são de minha autoria, outras de pesquisadores que integram o grupo como Marco Souza, Cecilia Saito, Michiko Okano e Fernanda
Raquel, entre outros. Alguns títulos são voltados especificamente a temas da cultura japonesa, mas há também debates que lidam com atravessamentos para pensar (e questionar) as epistemologias do corpo e da arte, buscando perspectivas diversas.